Sorrir é bom demais/ é
a expressão mais sincera da nossa felicidade interior/ Nos dias atuais, as
pessoas sentem um grande receio em ‘’desabafar’’ seus problemas para os outros
ou de manifestá-los livremente, por acharem que podem ser ridicularizadas ou
desprezadas/ Sente-se uma necessidade de negar os problemas relacionados à tristeza,
de jogá-los para debaixo do tapete como algo a ser evitado/ Pois bem, o senso
comum mesmo que inconscientemente nos
mostra que já existem problemas demais a serem enfrentados diariamente na vida
cotidiana, e que não precisando de
outros mais/ Será que esse sorriso está realmente sendo sincero?/ E eu falo do
sorriso do dia a dia, daquele que costumamos juntar com o nosso “bom dia” de
todo dia, e aquele que expressamos no nosso cotidiano, com as mais diferentes
pessoas/ A chamada “ditadura da felicidade” acaba impondo no nosso modo de
agir, um sorriso sempre aberto, fazendo com que as pessoas parem de serem elas
mesmas, porque “é preciso se feliz” para agradar os outros e estar bem na
sociedade/ O cineasta dinamarquês Lars
von Trier, mostrou ao mundo um novo jeito de faze cinema e de reflexão em
seus filmes/ No filme “Melancolia” não se vê tanta alegria como se costuma ver
nos filmes em geral/ Pelo contrario, uma dose de drama tão grande envolve a
produção, que no meio a única vontade que o espectador tem é a de chorar ou
ficar triste/ algo incomum que foge do normal em uma obra de ficção/ Por isso
tem gente que diz que ou você ama ou odeia seu trabalho/ Outro ponto que chama
atenção é a trilha sonora, melancólica e sombria/Com certeza, depois de conhecer um pouco do polêmico cineasta, a sua visão sobre melancolia vai mudar/