terça-feira, 19 de junho de 2012

Dia do Cinema Brasileiro - 19 de Junho



Desde os primórdios da humanidade, o homem se preocupa com o registro das imagens em movimento. O desenho e a pintura representando o dinamismo da vida humana e da natureza produzem narrativas desde as primeiras civilizações.
Mas foi na França no dia 28 de Dezembro de 1895 que os irmãos Louis e Auguste Lumiere[1] fizeram a primeira projeção pública na primeira sala de cinema do mundo.
Juntamente com os irmãos Lumiere, o também francês George Mélies,  aperfeiçoou  suas  experiências e criou um dos maiores inventos da cultura mundial: o cinema de ficção.
O fascínio do homem pelas imagens     trouxe desde aquela época até os dias atuais o interesse por descobrir novas formas de retratar a realidade mais fiel ao seu cotidiano.
 Segundo um relatório anual da ANCINE[2] ( Agência Nacional do Cinema)  o Brasil exibiu 99 filmes ano passado, alcançando uma renda bruta de R$ 1,44 bilhão e se consolidando no mercado cinematográfico mundial, como um dos mais importantes do mundo.
 Mas como apesar desse número expressivo, o apoio às pequenas produções ainda é tão limitado? Por que é tão difícil fazer cinema hoje no Brasil?
A maior dificuldade de se produzir filme no Brasil é o alto custo de uma produção e o incentivo, que apesar do crescimento não é o  suficiente. Outro fator que dificulta o desenvolvimento do cinema é a distribuição e a exibição.
Nos casos de filmes independentes a situação é bem diferente, os produtores não contam com as salas de exibições para o retorno financeiro. Diante de seu trabalho, é que vem o reconhecimento, dando então iniciativa para continuar com a carreira de cineasta.
O grande diferencial é a forma que o produtor faz para dar andamento em um filme, seja ele de curta, média ou longa metragem. Ele utiliza empréstimos de equipamentos, contrata atores amadores ou conta com ajuda de conhecidos, locações caseiras e parceiros que divulgam o trabalho como podem.
Sem ajuda dos órgãos governamentais, das empresas e sem apoio financeiro buscam por meios colaborativos e solidários, parcerias para tornar um sonho concreto. Assim saem os documentários e os filmes de ficção, com menos recursos humanos, técnicos e financeiros, mas com a mesma vontade das grandes superproduções.

PARABÉNS DIRETORES, PRODUTOTES, CONTINUISTAS, ROTEIRISTAS, ATORES, MAQUIADORES, ILUMINAÇÃO, CINEGRAFISTA e todos que contribuem para nosso cinema!