Cinema

Crítica -  “Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios”

Em Santarém, uma cidadezinha no interior do Pará, se desenvolve a trama de Beto Brant, mesmo autor de “Cão sem Dono“ e “Os Invasores“. Baseado no romance do escritor Marçal Aquino, o filme que chegou agora nos cinemas brasileiros tem um título com ares poéticos e cenas que prendem a atenção do telespectador.

Na história Lavínia é casada com o pastor Ernani, mas se envolve com o fotógrafo Cauby, um forasteiro na cidade. Nesse triângulo amoroso, muitos perigos que cercam a personagem e a cidadezinha no interior do Pará são vividos por Cauby, que vê  em Lavínia sua musa inspiradora.

Com tantos assuntos do livro de Aquino para serem adaptados em 1h e 40, a direção foca na personagem Lavínia de Camila Pitanga, que traduz toda sua intensidade em um papel de total entrega. Cenas fortes, carregadas de intensidade e emoção, intercaladas com uma fotografia que valoriza a lua natural das cenas dá o equilíbrio perfeito e enchem os olhos de quem acompanha a trama.

Por outro lado, o texto deixa qualquer um confuso quando comparado com uma história que não chega a ser linear, dando a impressão de que algo está perdido na trama. As causas ambientalistas também ficam sem segundo plano na historia de Brant.

O personagem Cauby, interpretado por Gustavo Machado traz sua experiência do teatro e consegue enriquecer seu personagem, sendo o complemento perfeito para a Lavínia de Camila, com um papel de um homem mistérios, sedutor e apaixonado.

O Pastor Ernani, marido de Lavínia e interpretado brilhantemente por ZéCarlos Machado e o personagem Victor e suas pitadas de poesias enriquecem o diálogo com Gustavo.

Amor, paixão, sedução, mistério e cenas intensas da personagem de Camila Pitanga, sobressaem a qualquer narrativa confusa no roteiro de Renato Ciasca, Beto Brant e Marçal Aquino.

Com um final surpreendente, vale a pena conferir mais esse sucesso do crescente cinema brasileiro, que ganhou uma nova interpretação para os amantes da sétima arte.

Trailler:

 “Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos Lábios”

   Em Cartaz nos cinemas

   Direção: Beto Brant e Renato Ciasca

   Federações pedem fim da Série D do Brasileirão                        

Reunidos na sede da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) nesta segunda-feira no Rio, os presidentes de federações pediram o fim da série D do campeonato brasileiro. Segundo eles, a antiga e já usada disputa da série C, que abrangia 64 clubes era mais rentável.

O presidente da CBF José Maria Marín pediu 30 dias para analisar o pedido, e caso a medida seja aprovada , a série D deverá ser extinta até 2014. Este ano a edição já esta confirmada.

Segundo Francisco Noveletto, presidente da Federação Gaúcha de Futebol, a aprovação é unânime e os times não possuem recursos financeiros para jogar a quarta divisão.

Atrocidades do ser humano

Essa semana realmente me surpreendeu com duas notícias, que são verdadeiras atrocidades humanas.

Lugares diferentes, culturas diferentes, atitudes diferentes e a crueldade parece deixar ambas na mesma situação.

Uma aconteceu na Indonésia e outra no Brasil.

 A polícia Civil de Pernambuco confirmou que três suspeitos de esquartejar e enterrar duas mulheres em Garanhus, afirmaram que  a  carne humana serviria para produzir salgados e vender para a população,além de oferecer aos tios e uma criança que morava com eles.

Já na Indonésia Pony, uma orangotango fêmea estava servindo como "prostituta" em um bordel  acorrentada em uma parede, com o pelo raspado e coberta de picada de mosquitos.

Agora me diz o que leva o ser humano a tais atos violentos, brutais e desumanos em um mundo cada vez mais egoísta, medíocre e sem nenhum senso de humanidade??

O homem perde a cada dia seu o pouco de respeito que tem por si mesmo, pela natureza e pelo seu semelhante.Ele acha que é seu próprio Deus.Sua espada de destruição avança cada vez mais na alma inocente e despreparada dos bichos, quando ele é a fera indomável e impiedosa.

Atos como estes, só provam que em um mundo assustador como o que estamos vivendo, a melhor arma é a cautela quando se trata do bicho homem.

RESENHA: Super Size Me

O documentário mostra o consumo e as consequências de uma alimentação desenfreada na rede de fast food mais conhecida do mundo: o Mc Donalds. O autor Morgan Spurloc experimenta durante 30 dias uma dieta a base de lanches, batatas  refrigerantes e até água da franquia milionária.

O filme começa com dados impressionantes sobre a taxa de obesidade nos Estados Unidos, e com números alarmantes como 37% das crianças americanas serem obesas e dois em cada três adultos estarem acima do peso.

Morgan visita médicos antes do experimento e como sua namorada é vegetariana e o cardápio que ele segue é rico e leve, sua saúde segundo eles está ótima. Ao final do prazo é impressionante as consequências que os alimentos da dieta do palhaço trazem para ele, como aumento do colesterol, sintomas de depressão, problemas no fígado, diminuição do apetite sexual e 11 kilos a mais.

Imparcialidade no documentário não se vê muito, mas quem assiste algumas cenas pode chegar a se impressionar como as reações do corpo e as alterações físicas e psicológicas que uma dieta a base de lanches pode causar.

O Bom humor está em todos os momentos no início do filme, mas a medida que os efeitos começam a se manifestar em Spurloc, isso muda.Ele come,come sem parar e parece as vezes que vai explodir. A facilidade para lidar e fazer coisas simples como subir uma escada, se torna uma tarefa  difícil, com o peso atual.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção foi quando ele apresentou para varias crianças várias imagens de personagens e pessoas e todas reconheceram o Ronald McDonald, algumas reconheceram George Washington e apenas uma arriscou um palpite de George W Bush, para uma imagens que fazia referência  a Jesus Cristo.

Para a desintoxicação de Morgan sua namorada teve que preparar uma dieta especial a base de vegetais e alimentos saudáveis, e mesmo assim levou um mês para limpar o organismo e 9 para voltar a seu peso original que era de 84kg.

Para os fãs da rede fica a pergunta: Você sabe o que você está comendo?E se sabe, tem noção das consequências?

Resenha "NOTÍCIAS DE UMA GUERRA PARTICULAR"

“Eu saio para uma guerra todo dia, a diferença é que volto vivo para casa”

(Ex Capitão do BOPE – Rodrigo Pimentel)

O  excelente documentário de 1998 produzido por João Moreira Sales e Kátia Laura Sales mostra o submundo das drogas, o confronto polícia X traficante, a influência que “o movimento” exerce sobre a população mais carente dos morros cariocas e a linha tênue que separa esses dois mundos de realidades tão diferentes.

A visão dos menores do tráfico e das famílias, do chefe de polícia do Rio de Janeiro depoimentos fortes intercalados com a visão dos moradores e de representantes da lei e cenas dos morros cariocas, reduto de crimes muitas vezes praticados pela própria polícia sem chance de defesa.O tráfico de drogas emprega um número aproximado de 100.000 pessoas no Rio de Janeiro,a mesma quantidade de funcionários da prefeitura.

Os  depoimentos dos menores, chocam pela naturalidade com que relatam atos de violência e uma” esperança” que tem no tráfico.O espírito de vingança, o prazer que sentem ao relatar como tiraram a vida de suas vítimas e o impasse com a polícia que segundo eles, não conseguem mais distinguir entre trabalhador e traficante, torna essa rivalidade mortal uma verdadeira guerra particular.

As armas tanto da polícia quanto do tráfico são descritas por cada lado. Crianças apresentando as armas como um fuzil russo, e descrevendo em detalhes cada uma com precisão impressiona.Eles não tem medo, pois se consideram "empregados" do tráfico,levantam uma bandeira e representam um movimento que tem por ideologia combater a discriminação social,a polícia e a repressão.

Bandido X Polícia e o morador no meio de tudo isso, provoca a certeza as vezes  que a corrupção da polícia a sociedade desigual é a principal causa de todo essa violência sem fim.

O ex-capitão do BOPE Rodrigo Pimentel e Paulo Lins, autor do livro "Cidade de Deus" também aparecem dando seus depoimentos.

É possível ver imagens de traficantes armados andando nas favelas, armas e depoimentos explícitos mostrando que a intenção de João e Kátia foi realmente mostrar as notícias como elas são, de uma guerra pessoal e particular.

18 anos sem Kurt

Há 18 anos, o rock perdia um dos seus últimos líderes capaz de conduzir uma geração. Kurt Cobain, vocalista e guitarrista do Nirvana, foi encontrado morto no dia 5 de abril de 1994, em sua casa em Seattle, nos Estados Unidos, com um tiro na cabeça.

Fonte: Terra

Sacolinhas Plásticas - o que fazer com elas?

Hoje(4) será encerrada em todo o estado de São Paulo a distribuição gratuita das sacolas plásticas.

A união Européia também discute a questão e já fala em medidas para reduzir o uso.A solução para diminuir os impactos ambientais ainda é uma incógnita. Segundo a APAS ( Associação Paulista de Supermercados) só em São Paulo  serão 7 bilhões a menos de sacolinhas descartadas, gerando uma economia de R$ 17,5 milhões.

O presidente da entidade João Galassi garante que a medida é de cunho ambiental e não econômico.Na Europa alguns países ja trabalham individualmente na questão,agora a Comissão quer enfrentar o problema de frente.

Evelson de Freitas | AE

No Brasil, nos últimos dois meses os consumidores evitaram levar pra casa 840 milhões de embalagens, o que significa uma redução de 72% no uso,uma prova que o consumidor está cada vez mais consciente.Com a proibição pesando no bolso, é claro que os números podem aumentar.

Resenha:"SIMONAL - NINGUÉM SABE O DURO QUE DEI"

O documentário de Cláudio Manoel de 2009 mostra a meteórica carreira de um dos maiores artistas da música popular brasileira: Wilson Simonal Filho, que alcançou o sucesso, a fama e uma legião de fãs com seu jeito malandro e cativante de ser.

Simonal chegou a cantar para plateias de 50 mil pessoas, que faziam coro com suas músicas e se encantavam com seu estilo malandro. Negro, pobre, filho de empregada doméstica, cabo do exército e extremamente talentoso foi condenado ao ostracismo e ao esquecimento ao se envolver em uma  acusação de crime contra o seu ex-contador, Raphael Viviani, até se  tornar alcoólatra e falecer em Junho de 2000, praticamente ignorado para a classe artística e a mídia.

Nas décadas de 60 e 70 Simonal já estava tão conhecido que apenas Roberto Carlo estava sua frente na venda de discos. Segundo depoimentos de amigos e familiares, isso incomodava a crítica que o considerava um “criolo metido” porque não aceitava ordens.

Simonal acusou Raphael de roubo e o demitiu. Insatisfeito com a demissão ele moveu uma ação contra o cantor. O contador foi agredido por agentes do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social) – órgão de repressão da ditadura militar. O nome de Simonal foi envolvido como mandante da agressão e de ser informante do DOPS.

O roteiro do filme é baseado em entrevistas de diversas personalidades como Pelé, Chico Anysio, Nelson Mota, Toni Tornado e seus filhos Max de Castro e Simoninha. Vídeos das entrevistas e apresentações do cantor são inseridos no documentário que conta a trajetória da sua brilhante carreira até seu esquecimento.

Inocente ou culpado?Cláudio Manoel não se posiciona no filme, mas em todos os momentos é evidente que há muita história pra contar e muita gente para ouvir. Entre a culpa e a inocência, resta o benefício da dúvida do envolvimento do cantor. Mas uma coisa é fato – o talento do cantor é inegável, e mesmo tanto tempo depois o malandro Simonal é e continuará sendo uma das maiores expressões da cultura brasileira.

Resenha:"TIROS EM COLUMBINE"

O cineasta Michael Moore mostra no documentário ganhador do Oscar de melhor filme documentário em 2006. O que se vê no filme é o uso e a fascinação que os americanos tem pelas armas, o medo e o racismo explícito em cenas narradas pelo diretor e personagem fundamental na construção da historia: o próprio Michael.

O assunto que dá vida ao documentário é o massacre que ocorreu em Columbine em 1999,onde 2 adolescentes ( Eric e Dylan) mataram 14 estudantes e 1 professor na Columbine High School, localizada no estado do Colorado.

O documentário é todo protagonizado por Moore que vai a vários lugares mostrando cenas que em alguns pontos nos deixam perplexos, como a abertura de uma conta que dá direito  um rifle.Muito se criticou a respeito da edição das cenas e a manipulação das imagens.Em alguns pontos a edição fez toda a diferença e a ideia de um grande plano sequencial se perdeu, mas nada que perdesse o brilho de um trabalho brilhante do diretor.

Cenas fortes, trilhas marcantes, uma narração interpretada e a naturalidade nas cenas ajudam a prender a atenção de quem vê.

A todo instante a pergunta é: De quem é a culpa de um país como os Estados Unidos, considerado de primeiro mundo ter 11 mil mortes por ano e tantos massacres como os de Columbine?

Moore questiona se astros como Marilyn Manson ,a televisão,os videogames e o cinema são os grandes culpados.O medo que os americanos sentem do mundo lá fora, do negros, asiáticos e de tudo que não esteja dentro de sua cultura os torna reféns da insegurança.

Outro ponto forte do documentário é o depoimento de Charlton Heston – ator de filmes como Ben-Hur e os Dez Mandamentos, que se irrita com as perguntas de Moore sobre a Associação Nacional do Rifle, da qual ele faz parte, e o deixa falando sozinho.

O sarcasmo nas entrevistas é evidente e até uma animação no melhor estilo de south park é usada para mostra o cotidiano do americano e a cultura do medo

Cenas do atentado em 11 de Setembro e de Lockheed Martin – uma das maiores fábricas de armamentos de destruição em massa do mundo ,localiza no Colorado em Littleton, local onde está situada a escola que ocorreu o atentado.Outras cenas interessantes foi um fala-povo nas ruas do Canadá, onde todos os entrevistados disseram que não trancam suas casa, porque não tem medo, enquanto nos Estado Unidos cadeados triplos e portas fortemente trancadas são comuns.Michael confere de perto e prova que, mesmo um país em que a maioria dos seus habitantes possuem armas em casa, tranquiliza os cidadãos a qualquer hora.

O filme é uma grande bofetada na face dos americanos ao estilo mais irônico possível. Até agora estou me perguntando como o brilhante documentário foi digerido pela Academia e levou o prêmio máximo do cinema Mundial. Vai entender os americanos né?

Resenha “ESTAMIRA”

“...paisagem, esta mar,esta serra, esta mira está em tudo quanto é canto...”

(Estamira)

 Quando recebi a lista dos documentários que teria que assistir, não sabia por onde começar ao certo. A única certeza é que teria muito trabalho e um nome me chamou atenção: Estamira.

Sabia que tinha visto falar do documentário em algum lugar, por algum professor ou amigo, mas não sabia nem ao menos do que se tratava. E muito menos o que seria o título da obra.

Tive outras opções para ver, mas quis começar por ele para sanar a curiosidade e quando vi as primeiras cenas, tive a certeza que não poderia ter escolhido algo melhor.

O que falar de um documentário que é modelo para estudantes do País todo?O que falar de um trabalho premiado 33 vezes dentro e fora do Brasil?E o que falar de Estamira?

No fim do documentário de quase duas horas, tive uma certeza: o que o Marcos Prado fez é realmente, sem sombra de dúvida uma obra prima.

Estamira faleceu em Julho do ano passado vítima de uma infecção generalizada, mas deixou sua força de vontade, suas ideias, lições de vida e seus surtos para quem assistir  o filme.

A protagonista é catadora de Lixo do Aterro Metropolitano de Gramacho, no Rio de Janeiro e a força de suas palavras convictas e cheias de certeza faz sua descrença em um Deus parecer uma to de loucura e sanidade mental.

Assim ela é considerada por parte de sua família, que já tentou interná-la e dopá-la, pensando estar fazendo o melhor para sua vida.

No entanto, entre suas atitudes e palavras fora do nosso vocabulário e do  padrão de entendimento, está uma mulher sofrida e guerreira,que defende seu ponto de vista a qualquer custo e que acima de tudo sabe, que mesmo que a considerem uma louca, ela está revelando ao mundo a mais pura e simples verdade.

Resenha "JANGO"

O documentário de Silvio Tendler narra os principais fatos que levaram João Belchior Marques Goulart popularmente conhecido como “Jango”, de Ministro do Trabalho a  24º presidente do Brasil e seu afastamento devido ao golpe militar de 1964.

As cenas feitas a partir de arquivos de gravações são intercaladas com depoimentos de políticos e jornalistas, relatando suas opiniões sobre a queda do ex-presidente até seu exílio no Uruguai.

No dia 7 de Setembro de 1961 Jango assumiu a presidência e falou que o seu governo ia marcar uma nova fase da democracia no Brasil. Trechos do seu discurso são inseridos no documentário enquanto cenas de sua trajetória política são mostradas em preto e branco.

Mobilizações, greves e sua participação como mediador de conflito são retratadas na obra de Tendler. Getúlio Vargas, querendo injetar sangue novo na política e Jango sendo um dos nomes mais fortes do PTB na época, contribuíram para a escolha do político para o cargo de Ministro do Trabalho.

Jango concedeu um aumento de 100% do salário mínimo, provocando setores elitistas do governo Vargas o que provocou seu afastamento. O suicídio de Vargas deixou o brasileiro comovido e mesmo sendo de forma trágica, Getúlio evitou o golpe contra a democracia.

Todos que tinham algum tipo de ligação com a massa não era visto com bons olhos, assim que Jânio Quadros renunciou Goulart assumiu. A iniciativa do cunhado Leonel Brizola para o então vice-presidente assumir venceu sob  forte pressão. Brizola armou as tropas do Rio Grande do Sul (Jango era gaúcho) e após o acordo entre do parlamentarismo, que significava a retirada dos poderes do presidente,  finalmente assumiu o cargo de Presidente da República.

No fim de Março de 1964, Jango foi deposto do seu cargo, um fato que já estava sendo planejado há algum tempo, devido ao crescimento do movimento anti-Goulart.

João Goulart faleceu em  6 de dezembro de 1976 no exílio ao lado se sua esposa Maria Tereza Fontenela na sua fazenda em Mercedes na Argentina. Segundo depoimento de sua filha Denize Goulart o maior sono dele era voltar ao Brasil.

“Não troco um só trabalhador brasileiro por cem desses grã-finos arrumadinhos “

 João Goulart

Resenha de "NÓS QUE AQUI ESTAMOS POR VÓS ESPERAMOS"

O documentário de Marcelo Massagão mostra grandes fatos da história retratados em cenas em preto e branco. O título “Nós que aqui estamos por vós esperamos” se refere a pessoas já falecidas famosas ou anônimas que contribuíram de alguma forma, para mudar eventos importantes para a história da humanidade.

Acontecimentos no mundo e no Brasil são filmes no filme como a Segunda Guerra Mundial, a Queda do Muro de Berlim, a busca pelo ouro na Serra Pelada, a crise econômica da bolsa em 29, a conquista do voto feminino entre outras coisas.

O documentário é basicamente montado com cenas, trilhas e dados informativos que mostram avanços e transformações do mundo por fatos e pessoas.

Sem nenhuma narração ou off,a edição faz uma fusão de cenas em preto e branco ao som de músicas repetitivas,o que torna o documentário em alguns trechos cansativo, mas não menos interessante.

As conquistas da mulher também ganham destaque como o direito ao voto, a inserção no mercado de trabalho, mudanças no vestuário como o uso da minissaia, o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas e sua figura, se tornando cada vez mais agente de transformação social.

A montagem é surpreendente, pois consegue contar a historia de avanços sociais, científicos e tecnológicos em uma linha do tempo que retrata o século XX em 73 minutos.

O título do filme está em um letreiro de um cemitério na cidade de Paraibuna, interior de São Paulo. Um pouco de tudo se pode ver no trabalho de Massagão, desde cenas do filme de George Mélies “Viagem a Lua” a perfis psicológicos traçados de líderes mundiais como Gandhi, Mussolini,Lênin e Hitler.

Avanços tecnológicos como a chegada da luz elétrica, a viagem de Yuri Gagarin ao espaço, o rádio, a TV, a chegada da modernidade nos lares e a crescente evolução do ser humano entre outras transformações dos que partiram, mas deixaram suas conquistas.

TCC - E agora, o que fazer?

Hoje recebi o primeiro email da representante da minha turma falando sobre a orientação do TCC.
Você ja teve a nítida impressão de que está em um mundo totalmente vazio e sua cabeça não pára de girar, por mais fixo que voce possa olhar um objeto parado??
É assim o TCC ...rsss
Mas, apesar de toda essa loucura, uma coisa é certa: HÁ SALVAÇÃO!!
Penso comigo: Se todos os anos conheço dezenas de sobreviventes, eu tenho uma única chance.

Vamos jornalistando que a gente consegue.Só não pode ter preguiça e ficar no facebook, como no exemplo abaixo.

=)